30/03/2012

galeria apresenta Dia Nacional dos Centros Históricos

Todas as sextas-feiras a galeria portuguesa apresenta uma loja, projeto, ideia, grupo, evento, marca ou produto, com uma única regra: Tem que ser nacional!

Hoje, apresentamos o Dia Nacional dos Centros Históricos.

A convite da Câmara Municipal do Porto, várias entidades sediadas no Centro Histórico vão abrir as suas portas e promover um conjunto concertado de atividades no próximo dia 31 de março (amanhã). A maior parte das atividades são gratuitas, outras têm um custo reduzido: são visitas guiadas a monumentos, circuitos pelas ruas históricas, passeios de barco pelo Rio Douro, passeios de segway, feiras, exposições, workshops, filmes para os mais novos, oficinas pedagógicas e outras atividades que são um convite irrecusável.

Consulte o programa e passe o sábado no Centro Histórico.


O Porto celebra desde 2008 o Dia Nacional dos Centros Históricos, aderindo assim às comemorações oficiais promovidas pela Associação Nacional de Municípios com Centro Histórico de 28 de Março, data do nascimento do seu patrono, Alexandre Herculano.

29/03/2012

galeria entrevista Bernardo Carvalho

Quinta-feira também é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre o Bernardo Carvalho.


O Bernardo nasceu em Lisboa, em 1973. Estudou Design Gráfico na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e fez o curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Mesmo quando ainda não sabia ler já era fascinado por histórias aos quadradinhos, pelas perspetivas e enquadramentos.
É Ilustrador e editor de livros para crianças. É um dos fundadores da editora Planeta Tangerina (que este ano foi candidata ao prémio ALMA) e amante do surf e de praia.
Assume-se como profundamente ligado aos universos da banda desenhada e da fotografia e completamente obcecado por desenhar.
Não gosta de ser repetitivo nas suas ilustrações e por isso não se prende aos mesmos materiais.
O seu trabalho tem sido reconhecido sistematicamente por prémios de todos os lados. Até da Coreia e da Venezuela.
O Bernardo foi o protagonista da terceira edição do programa Bologna a testa in su. Anualmente, um ilustrador de renome é convidado a conceber a sua visão desenhada da cidade, seguindo a filosofia de um projeto editorial dirigido tanto a adultos como a crianças. Os originais foram reunidos em exposição individual. Parabéns!

O Bernardo foi também o entrevistado mais rápido a responder até agora!

planetatangerina.com




O Planeta Tangerina faz livros para crianças mas também para adultos que gostam de álbuns ilustrados. O Bernardo quando começa a ilustrar um livro pensa nas crianças ou nos adultos?
R: Penso em fazer um livro giro para todos, mas às vezes ficam um bocado infantis e às vezes um bocado adultos.

Diz que quando acaba um livro já está farto dele e muitas vezes já não gosta das ilustrações. É muito crítico em relação ao seu trabalho?
R: É dificil de manter o discernimento e a capacidade de julgamento das coisas que faço depois de olhar muito para elas.

E quando vê um livro seu impresso pela primeira vez, que tipo de coisas lhe chamam a atenção?
R: Os defeitos, claro.





O Mundo num segundo ainda é o livro que mais gosta? Ou é o Praia-Mar?
R: O Mundo num segundo foi um livro que pela maneira como foi inventado (a meias com toda a gente no planeta) me deu um grande gozo de fazer. Adoro o assunto e a maneira como está contado. Ao nível do desenho não arrisquei  nem inventei nada mas sempre queria ter feito um livro assim meio ao estilo da BD mas sem ser BD. O Praia-Mar também gosto, ainda... ou já, não sei bem.

Teve direito a uma exposição individual em Bolonha, este convite surpreendeu-o? E como foi a experiência?
R: Sim surpreendeu. Com tanta gente a fazer coisas tão fixes, acho sempre incrível que alguém me peça para fazer desenhos para um livro. A experiência foi muito gira. Passei uma semana a passear em Bologna debaixo do maior nevão dos últimos 30 anos. Foi demais.



Se não fosse ilustrador o que seria?
R: Fotógrafo de casamentos desempregado e agricultor.

Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: Tenho de me organizar para não perder os melhores dias de ondas!
Tem projetos para um futuro próximo?
R: Estou a fazer ilustrações para um texto mais para teenagers, (que é um espetáculo) da Ana Pessoa, vencedora do prémio Branquinho da Fonseca, da Gulbenkian. Espero não assassinar o livro com os meus desenhos. Também gostava de concorrer a um festival de curtas metragens que vai haver em Lisboa.

Para além de desenhar e de fazer surf, o que mais gosta de fazer?
R: Acampar, ficar em hoteis, viajar, fotografar, plantar legumes, passear, comer, dormir, namorar, filmar, sair à noite, cinema, amigos, vinho tinto e mais 3794 coisas.




E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: Responder a mails e apanhar trânsito.

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: É uma lista interminável e nunca mais saíamos daqui. Desde desenhadores a fotógrafos a surfistas e agricultores. Há muita gente a fazer coisas muito giras.


Quem quiser conhecer o Bernardo, não pode perder no próximo sábado, dia 31, o lançamento de dois novos livros do Planeta Tangerina: Ir e Vir e Nunca Vi uma Bicicleta e Os Patos Não Me Largam (com direito a rifas e tudo).

28/03/2012

galeria apresenta me&thegrownups



Era uma vez duas amigas que decidiram dar largas à criatividade e apostar em peças de roupa iguais para toda a família. Túnicas mãe&filha, boxers pai&filho, toalhas de praia, chapéus, calções, e por aí fora.
Exploraram roupas com um toque diferente para bebés e crianças até aos seis anos e encontraram um mundo de tecidos portugueses, botões, rendas, fábricas, costureiras, designers e a me&thegrownups surgiu em completo. Uma marca 100% portuguesa, criada em outubro de 2011. Tudo made in Portugal e muitos produtos feitos à mão.
Visite a loja online (que o dia da mãe está quase aí...)

meandthegrownups.com
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26/03/2012

galeria apresenta Um Mercado Gourmet e Português

Patês, Compotas, Queijos, Charcutaria, Azeite, Vinhos e Licores, Chocolate, Doçaria, Mel, Ervas aromáticas, Produtos biológicos, Conservas, Condimentos, Padaria e Chás é o que pode encontrar no Campo Pequeno entre os dias 30 de Março e 1 de Abril. Num mercado que vai recriar o espírito dos mercados antigos portugueses onde se podia encontrar um pouco de tudo, adaptando-o à temática Gourmet.
Todos os produtos presentes, tradicionais ou atuais, são de origem exclusivamente portuguesa ou manufaturados no nosso país.
Este evento pretente contribuir para a divulgação, estimulo e sustentabilidade de micro atividades produtivas nacionais, de elevada qualidade, que pela sua reduzida dimensão têm muitas dificuldades em dar-se a conhecer ao grande público. Muitas destas atividades são construídas com admirável persistência, paixão e engenho, nas mais variadas vertentes, constituindo notáveis exemplos de inovação e criatividade nacionais.
A ideia é sensibilizar o público para a aquisição de produtos portugueses, estimulando atividades da micro economia nacional, a preços justos e vantajosos.
A entrada é gratuita.

Arena do Campo Pequeno
30, 31 de Março e 1 de Abril (sexta a domingo)
das 11h00 às 21h00

25/03/2012

Resumo da semana :: 18

Domingo é dia de resumo.
Esta semana, a galeria portuguesa falou sobre a Lourdes Castro.
Aplaudiu Portugal como país convidado da Feira do livro infantil de Bolonha.
Entrevistou o Pedro Gomes.
E apresentou a exposição Distant friends e o projeto Rewashlamp.

Aproveite para ver ou rever.

23/03/2012

galeria apresenta Rewashlamp

Todas as sextas-feiras a galeria portuguesa apresenta uma loja, projeto, ideia, grupo, evento, marca ou produto, com uma única regra: Tem que ser nacional!

Hoje, apresentamos a Rewashlamp.

A REWASHLAMP é um novo conceito de iluminação que defende a reutilização dos materiais conjugada com uma produção em pequena escala, 100% manual e original. O responsável por este projeto é o designer português Tó Martins.
Na base destes candeeiros está um tambor de máquina de lavar roupa (imagine-se!) em fim de vida, decorado com os mais diversos materiais, o Tó descontextualiza-os da sua habitual utilização ou função e dá-lhes um novo papel. A este corpo é associado um tripé fotográfico numa combinação de design e funcionalidade.



Todas as peças podem ser ajustadas em altura de acordo com o gosto pessoal de cada um. Depois de produzidos são devidamente acondicionados para poderem ser transportados para qualquer parte do mundo.
O facto de se dividirem em apenas duas partes, tambor e tripé, permite uma montagem rápida e simples.
Todos os tecidos com pelo são sintéticos e as peças contêm lâmpadas economizadoras.



"Não é novidade que a sustentabilidade é o caminho que conduz qualquer negócio, no entanto a importância de minimizar o desperdício dos recursos naturais cada vez que um novo produto é criado, faz com que sejamos nós, designers e consumidores a promover uma vida mais saudável e sustentável".

rewashlamp.com
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22/03/2012

Lourdes Castro

Nasceu no Funchal em 1930. Veio para Lisboa com 20 anos para frequentar o curso de pintura na ESBAL. Passou por Munique e Berlim mas fixou-se em Paris até 1983, ano em que regressou à Madeira, onde reside.


Em Paris fez parte dos fundadores do KWY que juntava um grupo de artistas emigrantes de diversos países, editaram 12 números da revista com o mesmo nome.
Reinava a Pop Inglesa, Novos Realismos e culto dos objetos. Lourdes Castro encontrou assim o meio ideal para prosseguir as suas experiências fora da pintura.



Dedicou a sua atividade artística a uma pesquisa constante em torno da sombra. No início da década de 1960 colecionava objetos do quotidiano como caixas, caricas, colheres, conchas da sopa e pintava tudo com tinta prateada, de alumínio. Depois começou a pintar só os contornos das peças e cada vez mais foi ficando
só a sombra.

“Ninguém liga às sombras, são de deitar fora, sempre gostei das coisas sem importância. Escolhemos consoante o nosso feitio. Tudo é impermanente e não há um igual ao outro. É preciso dar-se conta das coisas para não repetir”.



Começa também a introduzir a cor no seu trabalho, uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos passam da serigrafia à tela e do plexiglass ao pano, que recorta manualmente e joga com várias placas para atingir o jogo de sombras. As sombras deram origem a lençois bordados e algumas tapeçarias a cargo da Manufatura de Tapeçarias de Portalegre. Foram também adquiririndo novas formas, sombras projetadas e contornos, passando pelo “Grande Herbário das Sombras” ou pelos seus conhecidos “Álbuns de Família”.
Na segunda metade da década de 1970 produz, primeiro com René Bertholo, depois com Manuel Zimbro, um Teatro de Sombras onde junta cenas do quotidiano a outras situações onde o maravilhoso e o fantástico se revelam.




Fez inúmeras exposições e a sua obra encontra-se em diversas coleções públicas e privadas em Londres, Havana, Belgrado, Varsóvia, Lisboa e Porto e muitos outros sítios.
Em 2000, representou Portugal na XVIII Bienal de São Paulo. O seu trabalho tem sido distinguido com muitos prémios como O CELPA/Vieira da Silva, Grande Prémio EDP ou prémios da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), em parceria com o Ministério da Cultura.
Quem a conhece admira a sua atitude perante a vida, o seu despojamento das coisas materiais, o proporcionar felicidade aos outros com pequenos gestos e o seu contacto com a natureza.

21/03/2012

galeria apresenta Distant Friends

Distant Friends é o nome de uma exposição de Ana Ventura e Camilla Engman.


A Ana Ventura tem formação em pintura, ilustração e gravura. Foi uma das primeiras convidadas da galeria portuguesa (ler entrevista aqui).
Juntou-se à sua amiga Camilla Engman, sueca com formação em arte e design, para uma exposição que une os seus universos. A inauguração é no dia 29 de Março na galeria do Centro Português de Serigrafia, no CCB, pelas 18.30 h. A exposição está patente até dia 26 de Abril e a entrada é gratuita.
Certamente, um evento a não perder.


Sobre a exposição:
A distância no espaço, de culturas, não impediu as jovens artistas de juntarem os seus universos num comum horizonte de fábulas exemplares que hoje nos surpreende e deleita na presente exposição de serigrafias sobre linho. Resultantes desse diálogo à distância, feito pela troca de imagens e opiniões, cada artista foi trabalhando com base nos elementos enviados pela outra. O resultado notavelmente alcançado foi então impresso sobre linho no Atelier CPS e bordados alguns elementos selecionados pelas artistas, conferindo uma riqueza adicional a cada obra.
Para além destas edições de diálogo, de reduzida tiragem, a exposição integra ainda recentes edições individuais das artistas, igualmente editadas pelo CPS.


anaventura.com
camillaengman.com

20/03/2012

galeria entrevista Pedro Gomes

Terça-feira é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre o Pedro Gomes.


O Pedro mora em Lisboa mas é um cidadão do Mundo. Tem 27 anos e um percurso surpreendente.
Começou a sua formação em Arquitetura mas não se fascinou e após dois anos decidiu mudar para o curso de Design na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa.
É um apaixonado pelo design e um pouco workaholic. Ainda na faculdade começou a trabalhar como freelancer para ateliers, associações e clientes privados.
Quando acabou o curso começou a enviar portfólios, rapidamente foi contratado pela agência Designaffairs e partiu para Munique. Quando acabou o contrato ficou por lá a trabalhar como freelancer e comecou à procura da próxima experiência. Foi contratado pela agência One&Co em São Francisco, no gabinete de design da HTC.
A empresa Arctic viu o seu portfólio online e convidou-o para colaborar no desenvolvimento de uma nova stylus para uma marca emergente. Assim, surgiu pelas mãos do Pedro a Architect Stylus. Uma stylus para tablets e smartphones com design minimal, muito leve e com a “ponta” em silicone que não danifica os ecrãs. Para além de ser útil para quem gosta de desenhar e tirar notas.
Em 2011 decidiu voltar para Portugal e criar o seu atelier. A crise estava instalada mas achou que era a altura ideal para criar mudança.
Neste momento trabalha principalmente para clientes internacionais na Suíça, Luanda, Singapura, Hong Kong e Estados Unidos com projetos de produtos eletrónicos, mobiliário, design estratégico, branding e uma área na qual se pretende focar – Envision Design.
O Pedro foi um dos 25 vencedores da competição mundial Faces of Design Awards 2012 e verá o seu trabalho apresentado a cerca de 1.200 representantes da área. Recebeu também uma menção especial do júri. Este não foi o primeiro prémio conseguido pelo designer português, o seu trabalho tem sido premiado e publicado internacionalmente. Certamente não será o último visto que é candidato a outros concursos e prémios de design, nacionais e internacionais.
Adora viajar, compreender culturas e perceber como as pessoas interagem e vêm o Mundo. É apaixonado por sushi, fanático por web browsing e não vive sem o seu Moleskine!
Inspira-se na variedade criativa que o rodeia, seja uma música, um texto ou uma imagem. Está sempre à procura do próximo desafio.

pedrogomesdesign.com
facebook.com/pedrogomesdesign






Trocou a arquitetura pelo design. Ter frequentado o curso de arquitetura durante dois anos deu-lhe bagagem para ser um designer mais completo?
R: Sem dúvida nenhuma! Isso e ter feito o 12º ano nos EUA em São Diego, o que me abriu horizontes e perspetivas.
Penso que entrar na Faculdade aos 18, por vezes aos 17 é extremamente cedo. Há que amadurecer, viver e experienciar. Os 2 anos de Arquitetura foram exatamente isso... uma experiência imprescindível que me deu mais bagagem para abraçar aquilo que realmente era a minha paixão – o Design!

Tem o design português em boa conta?
R: Cada vez mais. Confesso que era mais virado para o Design Internacional e trabalho de agência... mas o Design Nacional tem vindo a crescer cada vez mais, com uma qualidade impressionante e com uma abordagem muito interessante.



Como foi trabalhar no estrangeiro?
R: Ir trabalhar para fora sempre fez parte dos meus planos. Sou uma pessoa dada a novas experiências, novos desafios. Sendo assim no fim do meu curso comecei a enviar portfólios e tive a felicidade de ser rapidamente contratado. Foi um processo muito interessante e gratificante.

Decidiu regressar a Portugal numa altura em que o país estava altamente instável financeiramente. E diz que aproveitou esse periodo para "criar novos modelos de negócios". Mas a situação económica não melhorou, pelo contrário. Tem conseguido remar contra a maré?
R: Estava não... está. Regressei somente há menos de 8 meses e o meu investimento em Portugal já tem dado resultados.
Penso que a instabilidade, é na sua essência, um motor de inovação. A agitação e violência dos mercados permite a implementação de novas mentalidades, novas maneiras de pensar!
Parte do processo de “remar” é usar a criatividade para encontrar novos caminhos. Se calhar em vez de remar contra a maré, podemos remar com a maré, mas com destinos e perspetivas diferentes?! ....


Com uma boa proposta voltava a ir para fora? Ou está bem aqui?
R: Já tive várias boas propostas mas não faz parte dos meus planos sair. Vim para ficar e investir... agora é trabalhar para crescer conjuntamente com os meus clientes!

Quando concebeu a Architect Stylus percebeu imediatamente que tinha na mão um produto com muito potencial?
R: Não foi uma perceção imediata mas essa é uma consciência que cresce durante o processo de design. Fico muito contente que a Architect Stylus esteja a ser um sucesso e espero que o mesmo aconteça com o próximo produto que estamos a desenvolver! Novidades para muito brevemente.


Estes prémios que tem recebido transformam-se em oportunidades e mais trabalho?
R: Estes prémios são sem dúvida um passo para novos clientes e oportunidades. O reconhecimento internacional permite uma projeção com mais credibilidade e uma posição mais sólida num mercado competitivo.

O que é exatamente Envision Design?
R: Envision Design é uma vertente do Design mais virada para o design conceptual. São poucas as empresas que investem nela mas espero que o mercado venha a crescer, pois é uma abordagem essencial para algumas empresas.
Envision Design é ferramenta estruturada que através de um pensamento estratégico, organizado e criativo permite o desenvolvimento de conceitos que prevêm tendências de mercado a um médio, longo prazo.
Trata-se duma área perto do Cool Hunting mas que se distingue pelo desenvolvimento de produtos ou serviços para o futuro que respondem a modelos de negócio emergentes ou tendências de mercado com projeção a longo prazo.
Esta é uma área essencial a muitas empresas pois permite planear o seu desenvolvimento a longo prazo e orientar investimentos tendo em conta os resultados. Empresas como a Philips / Nike / Electrolux fazem-no e com resultados visíveis!

Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: Sou muito organizado, mas o instinto tem um papel muito importante no meu dia-a-dia. É um equilibro entre os dois ...

E qual é o próximo desafio?
R: Muitos ... mas destaco a criação de um novo projeto / atelier / agência de Design com o Designer Daniel Pera. Estamos neste momento a desenvolver a estratégia de comunicação e a estabelecer parcerias estratégicas com empresas Nacionais e Internacionais.
Vai ser um novo desafio que servirá de base para muitos outros!
Estou confiante e curioso para ver o que 2012 nos reserva...

Para além do design, o que mais gosta de fazer?
R: Adoro viajar e viver a Natureza!!!! Comer sushi, uma boa saída com os meus amigos, ... Adoro recarregar as baterias junto ao Mar (essencial!). Adoro desenhar e fazer desporto (Natação e recentemente conheci o prazer da corrida) ...


E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: Talvez responder a emails durante horas... e muitas vezes perceber que 24 horas num dia não chega!

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Tal como em outras entrevistas não gosto de me comprometer com uma sugestão. Torna-se demasiado redutor, ainda mais quando há um crescente número de canais como este, que dão a conhecer inúmeros Portugueses que fazem algo de especial... inovador. Este espírito Nacional... este espírito de mudança... de acreditar e fazer por melhor... isso sim é algo que me inspira!